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Nossa Senhora Aparecida: da imagem da Virgem Maria a ícone do catolicismo da cultura brasileira


O objetivo deste artigo é levantar, a partir dos elementos materiais e discursivos aludidos na caracterização da imagem icônica de e sobre Nossa Senhora Aparecida, as referências aos evangelhos e ao catecismo católico – que dão uma identidade mariana – e as referências geográficas e históricas – que dão uma identidade nacional.

Bíblia: o livro dos livros

Impossível, à luz das teorias da comunicação, não atribuir a Gutenberg, no século XVI, a grande contribuição pela divulgação em larga escala comercial da Bíblia, que continua sendo ainda o livro mais vendido. Mas sua existência como texto é muito anterior a essa máquina: sua divulgação como a "história da humanidade" e a "humanidade, como criação de Deus”, ocorreu mesmo sem uma produção expansiva material, transformando-a em história tradicional. A expressão aqui apresentada como [história tradicional] é aquela que permanece não só sob a forma de registro escrito por séculos, mas aquela que também permanece no imaginário cultural e discursivo oral, também adaptando-se às diversas mídias existentes, acompanhando a evolução tecnológica.
É incontestável a significativa permanência dos textos bíblicos ao longo da história e, claro, a participação decisiva de Constantino na organização dos textos que comporiam a Bíblia e os alicerces do Cristianismo, no quarto século. Também destacamos a contribuição de Lutero que, por meio da tradução da obra que até então era predominantemente o latim, tornou acessível, no século XVI, a leitura em alemão, sobretudo pela incitação à criação de escolas. Claro que a sua tradução, a partir do original, revelou também outras interpretações às leis das sagradas escrituras consideradas inspiração divina.
Embora tomado como dogmático, claro e monossêmico, no contexto religioso, ao ser considerado como registro e produção cultural, tanto os textos que compõem a Bíblia, como o conceito “religião” (e por extensão, “igreja”) são tomados em conotações plurais, não por interpretações distintas devido às nuances nas traduções, mas por, como qualquer texto, mesmo aquelas de similar tradução, possibilitar leituras diferentes evocando o extratexto. Poderíamos defender, com Eco[1], que a Bíblia é uma obra aberta, ou ainda que, linguisticamente, não há

sinônimos perfeitos. Podemos ainda, usando argumento intradiegético[2] justificar: a recepção é diferente “porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado” (Mateus, 13:10). Explicar-se-ia, portanto, interpretações católicas e interpretações conflitantes para mesmas mensagens.
A Bíblia é uma obra tomada por alguns como simbólica e, por outros, como literal. Alguns livros, trechos e personagens se tornaram interdependentes[3], ou seja, foram transformados em livros literários ou obras que exploram outras linguagens. Podemos citar Davi e Golias, Sansão e Dalila, Jonas e a baleia, “A arca de Noé”, “Cântico dos cânticos”[4], as parábolas, entre outras narrativas.
O que define um texto como mais conotativo ou denotativo é sua precisão e o número de leituras mais ou menos possíveis de acordo com o projeto do produtor e a recepção do leitor. Dessa forma, um texto histórico, um texto instrucional, um texto didático, um texto apologético seriam mais ou menos centrados no referente, na teoria de comunicação proposta por Jakobson[5], assumindo uma função referencial. Outros tomam os livros da Bíblia como simbólicos e que, por isso, podem ser lidos e interpretados à luz de outras tipologias e outros gêneros textuais, que não apologéticos.
É polêmica a aceitação da veneração à Virgem de Nazaré. Esse dogma [aceitar Maria como imaculada e santa, digna de veneração, por ser bendita entre as mulheres] é o que diferencia a Igreja Católica das demais igrejas cristãs, tomando com ênfase a interpretação ou uso dos mandamentos do Velho e Novo Testamento. Mas, apesar dessas polêmicas e do crescimento de outras religiões, permanece ainda tradição da veneração dessa santa, revelando aspectos da tradição Católica Apostólica Romana, mesmo incorporando também ou sendo incorporada em sincretismo com outras religiões e até mesmo com outras tradições culturais, materializadas, evocadas ou perpetuadas nos adornos, rituais e até mesmo subprodutos criados a partir do misticismo/ religiosidade e a inspiração para produtos artístico-culturais.[6]

Nossa Senhora: A(s) Virgem(ns) Maria(s) precursora(s) da devoção

Roberto Carlos[7] já cantou que todas as Nossas Senhoras são a mesma. Elas são as variações da representação de Santa Maria, mãe de Jesus, outrora "mãe de Deus", pela tradição católica. Antes da imagem encontrada em Guaratinguetá, houve santas marianas consideradas como padroeiras, ou que levam como epíteto a referenciação ao nosso país[8], mas não perpetuadas como tal.
Nossa Senhora da Conceição, a santa portuguesa, era também considerada, no Brasil, a principal referência à mãe de Jesus no século XVIII. Por isso, a hipótese predominante é: a imagem achada e referenciada como Aparecida, fora feita como imagem da Virgem Maria ou da santa portuguesa, pois nos primeiros registros, a expressão utilizada era “Nossa Senhora da Conceição Aparecida”. Inicialmente uma devoção popular regional, tem sua fama propagada ao país, e sobrevive ao tempo e a outros fenômenos culturais.
Há 300 anos de acontecimentos enredados pelo objeto encontrado no rio, mas não há só enredos sobre o aspecto sobrenatural ou material da imagem: há aspectos históricos, políticos, geográficos, econômicos, artísticos, linguísticos, entre outros, como reflexo da tradição desse ícone nacional católico que, na mesma proporção, propiciam a manutenção da crença nela.

De portuguesa a brasileira:
a tricotomia linguística (ícone, índice e símbolo) na caracterização da imagem da padroeira

Não é possível falar de religião, como manifestação social, sem citar os fenômenos linguísticos intrínsecos à sua constituição, materialização e propagação, por isso, torna-se pertinente que a hagiografia também desperte interesse aos estudos de Comunicação, pois, como Peter (2003, p. 11), defendemos:

O fascínio que a linguagem sempre exerceu sobre o homem vem desse poder que permite não só nomear-criar-transformar o universo real, mas também possibilita trocar experiências, falar sobre o que existiu, poderá vir a existir, e até mesmo imaginar o que não precise existir (Peter, 2003, p. 11).

Linguagem é um conjunto mais extenso, que abrange os elementos de comunicação: a linguagem verbal, que compreende a língua falada e escrita, é uma das formas de linguagem, mas não a única; existem as linguagens não-verbais. Todas as linguagens, como apresentado anteriormente, utilizam-se de signos.
Para Saussure[9], o signo linguístico é a junção de um conceito, significante, e de uma imagem acústica, significado. A principal materialização do significante (conceito) é através da palavra. A palavra é considerada como materialização e veículo das ideias expressa por meio da fala (e/ou escrita) e das apreensões auditiva, visual e cognitiva, como resultado do desenvolvimento da capacidade biológica e da interação social.
A palavra pode ser considerada uma mídia, pois o conceito é mental, portanto subjetivo, e a expressão desse, por meio oral ou escrito, é uma tentativa de registro ou transmissão do pensamento, cujo significado sempre será embaçado pela seleção vocabular do emissor, pelo contexto discursivo e pela interpretação e associações do receptor. Ressalta-se que os elementos que compõem a comunicação: referente, código, mensagem, contexto, emissor e receptor[10] adquirem influência substancial no processo: a ênfase e a variação dos componentes determinam a função da linguagem em referencial, metalinguística, poética, emotiva, conativa ou fática.
Os signos linguísticos podem ser utilizados como ícones, índices ou símbolos. Se Saussure é o teórico da Linguística e da Semiologia, Jakobson o categorizador dos elementos e funções da linguagem, Peirce[11] é a referência dos estudos semióticos. Esse teórico detalhou a definição dos signos linguísticos: ícones são as representações mais semelhantes ao objeto representado. A imagem de Nossa Senhora Aparecida, portanto, é um ícone da padroeira brasileira, mas também é um símbolo em relação à Virgem Maria, pois não é uma representação perfeita: é uma alusão à mãe de Jesus.
Símbolo é a associação de um elemento a uma informação não necessariamente correspondente. Por exemplo, o desenho de uma pomba branca simbolizando paz é uma convenção. 
Já o índice referencia a parte de um todo relacionado por contiguidade. Uma pegada, por exemplo, remete a um passo, indicando que alguém ou algo esteve no lugar marcado. Assim, podemos exemplificar, no contexto religioso, o uso indicial: a presença de imagens marianas em uma casa, indica uma devoção pela santa e o pertencimento ou simpatia ao “universo” católico[12], uma vez que a devoção a imagens é prática predominantemente dessa religião.
A materialização na imagem que ocorria no politeísmo, também passou a existir no Cristianismo, fosse para demarcar a presença católica, sobretudo nas culturas de línguas diferentes em que a imagem e as outras representações pictóricas eram usadas para comunicar, fosse como substituição das práticas e tradições anteriores que adoravam deuses e suas representações em esculturas ou, ainda, para lembrar uma vida santificada e dedicada a Deus, que fiéis ao Catolicismo deveriam ter, seguindo o exemplo dos santos entronizados;
A polêmica sobre o uso de imagens como ícones de fé ocorre devido à interpretação do Velho Testamento, na apresentação do Decálogo, mais especificamente os quatros primeiros mandamentos[13] (Êxodo 20,1-8 e Êxodo 20:23) e na acusação de que a Igreja Católica o modificou, excluindo o segundo mandamento mosaico e transformando o último mandamento em dois.
Muitos defendem que Jesus não se ocupou com essas duas instruções, pois mais importante eram as ações verdadeiras, exemplificando com os ensinamentos apresentados no Evangelho, argumentando que os maiores mandamentos são “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento”. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas” (Mateus 22:37-40), sendo depois retomado por João: “Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (1 João 4:20).
Mas antes desse capítulo há duas falas atribuídas a Jesus “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas, não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo, até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra” (Mateus 5:17-18) e “Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada” (Mateus 10:34-39) e uma leitura possível é a de que haverá muita discussão em torno das leis reafirmadas ou esclarecidas e revogadas por Jesus.
Uma das principais polêmicas está na especulação do papel de Maria de Nazaré na trajetória de Jesus filho de Deus e Jesus humano. Para alguns ela foi apenas uma mulher, pecadora também, por isso teve que manter-se imaculada e livre do pecado pela escolha de Deus, para que Jesus nascesse livre do pecado original.
Para os princípios católicos, a devoção à Maria é um dogma, ou seja, uma aceitação inquestionável, reforçado pela expressão “Bendita és tu entre todas as mulheres, e bendito é o fruto de teu ventre!” (Lucas 1:42). Maria é a intercessora do primeiro milagre. Embora Jesus responda “Mulher, minha hora não é agora” (João 2:4) e essa fala seja argumento usado pelos protestantes para combater a mariolatria, outros defendem que Jesus atende ao pedido da mãe. 
Os protestantes diferem no preceito: “Não deve haver intercessores, já que Jesus é o caminho”. Para os católicos, não é adoração à imagem ou à Maria de Nazaré, é veneração a ela e prática da instrução: "Sede como santo" (1 Pedro 1:16). Os santos são um lembrete de uma vida dedicada a Deus e Maria teve uma vida dedicada a Deus, correndo os riscos de injúrias em uma sociedade em que a luxúria, a maculação e o adultério eram pecado.
Mas como já afirmamos, independente da crença religiosa, é fato a influência da Igreja Católica no Brasil, haja vista as datas comemorativas dedicadas a feriados, patronos profissionais associados a santos, e, principalmente a toponímia.
Quanto à Aparecida, sua permanência na cultura há três séculos revela, em sua hagiografia e iconografia, não só aspectos religiosos, mas elementos da história e da geografia brasileira na composição da imagem daquela que se tornaria padroeira de um país que ainda nem era independente.

A iconografia

Reiteramos: a imagem encontrada é, segundo a versão da Igreja, uma referência à Nossa Senhora da Conceição, mesmo com variação nas características apresentadas. Sua produção foi muito anterior à data do seu achamento no rio. A coloração enegrecida se deu devido a isso, ao tempo que o material, terracota, ficou submerso; portanto, ela não é originalmente negra, mas foi tomada como tal nas reproduções[14]. Essa caracterização revela a particularidade da aceitação e da mestiçagem que já ocorria no país, mesmo com a escravidão imperando (mas a quebra das correntes do escravo, como um dos milagres, é uma das argumentações para reforçar o papel da santa como intercessora dos fracos e oprimidos, assim como ocorreu no primeiro milagre, o da pesca que, além de retomar a metáfora da pesca, presente no Evangelho, livrou os pescadores de uma punição).
Mas voltemos a analisar a santa portuguesa que se abrasileirou. Considerada como sendo Nossa Senhora da Conceição remete etimologicamente à “concepção”, ou seja, à gravidez: a existência humana do trino a que Cristo pertencia.
A lua sobre os pés remete à função dos corpos celestes. O satélite reflete a luz do sol. Portanto Maria, figurada como Nossa Senhora da Conceição é mãe e santa, mas por causa de Cristo e, simbolicamente, a luz e a vida. Suas mãos unidas em prece é evocação da Maria em oração e intercessora e que, como lembrete, convida os devotos para que se mantenham em oração.
A cobra aos pés na imagem remete a Gênesis, a Eva e ao pecado original. Esmagar a serpente era vencer o pecado, com Jesus como o redentor.
As nuvens mais que fazerem referência indicial à astronomia, como o a lua e o sol, são alusão simbólica ao céu divino. Os anjos remetem à anunciação da gravidez e reforçam a simbologia da santidade de Maria. Em contraposição ao inferno, é no paraíso (céu), cercada de anjos e nas alturas, que Ela está.
Alguns adornos foram anexados depois e nos últimos séculos compõem o imaginário e as representações iconográficas da santa: o manto e a coroa.
Alguns registros vinculados a igreja afirmam que houve outros mantos em adorno à imagem, sobretudo para disfarçar a colagem que foi feita para unir as duas partes (cabeça e corpo) encontradas no rio. Mas o manto de que se tem registro oficial é o ofertado pela princesa Isabel em 1888, antes mesmo da santa se tornar a padroeira da nação que ainda viria a ser independente e as estrelas às capitanias. O azul, os bordados em joias remetem à realeza.  
A bandeira do Brasil bordada no manto, depois materializa a ascensão dela, de santa regional, que deu nome a uma cidade, à Padroeira do Brasil. A bandeira do Vaticano indica que o epíteto teve aprovação do concílio. As bandeiras do Brasil e do Vaticano unidas, simbolizam que o Brasil católico é subordinado ao Vaticano.
A coroa, também ofertada pela princesa Isabel, reforçam o outro epíteto: o de “rainha do Brasil”. Mas só no século XX torna-se a padroeira oficial e tem a data oficializada de comemoração trocada. Embora pelos registros do século do XVIII presuma-se que a data do achamento seria a segunda quinzena de outubro de 1717[15], a data dedicada à santa torna-se 12 de outubro, por isso, nesse ano, ocorrem as comemorações do tricentenário do achamento. Observa-se que nos últimos anos, a iconografia sofre outras mudanças para atingir, sobretudo, o público infantil, com imagens de santos com características mais semelhantes a bonecas comerciais e com diversos outros materiais.
Também é expoente a criação de joias, de medalhas e de outros elementos para enfeites de ambientes e de pessoas, mais ou tanto quanto sua utilização em cerimônias estritamente religiosas, ou seja, algumas vezes o “produto” deixa de ser um ícone de fé para ser mais valorizado quanto objeto de arte ou monetário. Esse fato aponta para outras relações incitadas neste artigo e que serão desenvolvidas em continuidade da produção dos registros de pesquisa: a relação da religião com a cultura e com o consumo[16].


[1] Eco, Umberto. A obra aberta. São Paulo: Perspectiva, 1976.
[2] É um texto e discurso inserido em um texto maior, como textos em encaixe, ou seja, uma narrativa ou descrição dentro de outra, que pode ser lida independentemente ou como parte elucidativa, argumentativa ou essencial da obra. Os evangelhos, por exemplo, são os relatos de “apóstolos” que apresentam os discursos de Jesus, que por sua vez, conta parábolas, inserindo falas/relatos de outros personagens. 
[3] Como narrativas de encaixe.
[4] Lago, Ângela. Cântico dos cânticos. São Paulo: Paulinas, 1998.
[5] Jakobson, Roman. Linguística e Comunicação, São Paulo: Editora Cultrix, 2000.
[6] As comemorações do tricentenário de Nossa Senhora Aparecida, anunciado pela igreja católica no dia 12 de outubro do ano anterior e, para inquietude de muitos, tematizado no carnaval 2017, em São Paulo, pela agremiação Vila Maria, com autorização e supervisão do episcopado paulista destacaram não só para o país, mas para o mundo católico, o ano jubilar da patrona.
[7] Desde a década de 70, quando os nomes de compositores e cantores católicos eram apenas Padre Zezinho e Padre José Maria, Roberto Carlos sempre dedicava em seu disco anual uma música que aludia ao ethos cristão.
[8] Nossa Senhora do Brasil, segundo a hagiografia oficial foi talhada no século XVII.
[9] Saussure, Ferdinand. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix.
[10] Jakobson, Roman. Linguística e Comunicação. São Paulo: Cultrix, 2005.
[11] Peirce, Charles Sanders. Semiótica. São Paulo: Editora Perspectiva, 1995
[12] Não podemos deixar de citar que no Brasil outras religiões, de forma sincrética, também fazem alusão em seus ritos, a santos.
[13]Então falou Deus todas estas palavras, dizendo:/Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão./Não terás outros deuses diante de mim./Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra./Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.”

[14] Citamos que há um vídeo do Padre Fábio Passarolo, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=GnOIuqgw1n8 que interpreta a santa como indígena, devido ao cabelo liso e ao adorno capilar de flores.
[15]  período em que Pedro Miguel de Almeida Portugal e Vasconcelos, conde de Assumar e governante da capitania de São Paulo e Minas de Ouro, estava de passagem pela cidade de Guaratinguetá, no vale do Paraíba, durante uma viagem até Vila Rica.
[16] Vilhena, Maria Ângela e Passos, João Décio (org.). Religião e consumo: Relações e discernimentos. São Paulo: Paulinas, 2017.





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